O movimento feminista chegou também às escolas de ensino médio. Garotas a partir de 14 anos têm organizado coletivos para debater temas como o assédio sexual, o bullying eletrônico e o veto de shorts nos colégios.
Na cidade de São Paulo já existem ao menos oito coletivos em escolas públicas e privadas, que se unem para ler teóricas do feminismo ou em grupos que surgiram após episódios de machismo e trotes. Além de São Paulo, o movimento também tem chegado em escolas do Rio de Janeiro e em Recife.
Não se tem estatísticas exatas sobre a presença do “feminismo” nas escolas, mas uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo, de 2010, com mais de 2 mil mulheres adolescentes e adultas, mostrou que 40% das meninas entre 14 e 17 anos diziam ser feministas.
O interesse pelo tema tem surpreendido as feministas mais veteranas. “É muito bonito ver essa nova geração de mulheres reescrevendo o feminismo”, disse Débora Diniz, antropóloga e professora da Universidade de Brasília (UnB).
Fonte: Folha de S. Paulo
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